Santa Teresa d’Ávila ou
Santa Teresa de Jesus,
nasceu em 28 de março de 1515, portanto, neste ano de
2015, completam-se 500 anos de seu nascimento.
O Carmelo preparou-se durante os
últimos cinco anos para esta grande Festa. Vamos nos preparar também, lendo
mais passagens de sua Vida tão preciosa:
Maria Odila Zaganin
Ela viveu e ensinou a Oração Pessoal
como sendo a busca de uma intimidade maior com Deus. Escreveu como um poeta,
cantando as Glórias do Senhor do Céu e da Terra,
depois de ter convivido misticamente com Ele.
Reformou e aperfeiçoou o estilo de vida religiosa. Foi
doutora em matéria de religião e de religiosidade. Ultrapassando os limites de
si mesma, ela foi mais além:
foi
Santa
Teresa de Cepeda y Ahumada ou
Santa Teresa de Jesus nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515. Teresa foi mulher
de grande inteligência e sabedoria. Seus pais, Alonso Sanchez de Cepeda e
Beatriz d'Ávila y Ahumada, a educaram, junto com os irmãos, dentro do exemplo e
dos princípios Cristãos. Quando criança se encantou tanto com a leitura da vida
dos santos mártires, que combinou fugir com o irmão para uma região onde muitos
Cristãos eram martirizados e, se não fossem os parentes terem-na encontrado por
acaso, teria fugido, levando consigo o irmão Rodrigo. Desde então, Teresa amava
a solidão. Em seu quarto tinha um quadro que representava Jesus falando à
Samaritana. Ela gostava de repetir diante do quadro: "Senhor, dá-me de
beber para que eu não volte a ter sede".
A ideia e o desejo do martírio ficaram,
entretanto, profundamente gravados no coração da menina. Quando tinha 12 anos,
perdeu a boa mãe. Prostrada diante da imagem de Nossa Senhora, exclamou: “Mãe
de misericórdia, a vós escolho para serdes minha Mãe. Aceitai esta pobre orfãzinha
no número das vossas filhas”. A proteção admirável que experimentou
durante toda a vida, da parte de Maria Santíssima, prova que esse pedido foi
atendido.
Deus permitiu que Teresa por
algum tempo, enfastiando-se dos livros religiosos, desse preferência a
uma leitura profana, que poderia pôr-lhe em perigo a Alma. Também umas
relações demasiadamente íntimas com parentes, um tanto levianas, levaram-na ao
terreno escorregadio da vaidade. O resultado disto tudo foi ela perder o
primitivo fervor, entregar-se ao bem-estar, companheiro fiel da ociosidade sem,
entretanto, chegar ao extremo de perder a inocência.
O pai, ao notar a grande mudança
que verificava na filha, entregou-a aos cuidados das religiosas
agostinianas. A conversão foi imediata e firme. No entanto uma grave
enfermidade obrigou-a a voltar para a casa paterna. Durante esta doença,
percebeu o profundo desejo de abandonar o mundo e servir a Deus, na solidão de
um Claustro. O que a ajudou na decisão foi à leitura das "Cartas" de
São Jerônimo, cujo fervoroso realismo encontrou eco na alma de Teresa.
A jovem comunica ao pai que
desejava tornar-se religiosa, mas este pediu-lhe para esperar que ele morresse
para ingressar no Convento. Temendo fraquejar em seu propósito, a Santa foi
visitar escondidamente sua amiga Joana Suarez, que era religiosa no Convento
Carmelita da Encarnação, em Ávila, com a intenção de não voltar para
casa. No meio do caminho lhe sobreveio uma grande repugnância pela Vida Religiosa,
e por pouco teria desistido da ideia. Vendo em tudo isto uma cilada do inimigo
de Deus e dos homens, seguiu resolutamente o caminho e ao transpor o limiar do Mosteiro,
os receios e escrúpulos deram lugar a uma grande calma e alegria no coração.
No entanto a vida no Convento
não era o que ela esperava, porque as Irmãs Carmelitas não praticavam
rigidamente os princípios da pobreza e do isolamento. Durante o tempo do Noviciado,
foi provada por outro relaxamento no fervor religioso, pois muito se apegou às
criaturas e conversas destrutivas, assim como conta em seu Livro da Vida.
Em 1536 sua saúde se deteriora e ela é levada de volta para casa pelo pai.
Joana Suarez parte com Teresa para ajudá-la em seu tratamento. Praticamente
desenganada pelos médicos, ela transcende sua dor com o auxílio de um pequeno
livro que ganhara de seu tio Pedro – O Terceiro Alfabeto Espiritual, de autoria
do Padre Francisco de Osuna. Graças a esta Obra, ela começa a praticar a Oração
Mental. Depois de três anos, ela resgata sua saúde e volta para o Carmelo.
Durante algum tempo, Teresa
permaneceu indecisa entre os valores materiais e os espirituais. Era hábito
nesta época, nos Monastérios espanhóis, as Irmãs receberem visitantes em um
espaço conhecido como Locutório. Ela se demorava muito tempo neste local, interagindo
com as pessoas ligadas ao mundo exterior, que a visitavam constantemente,
oferecendo-lhe presentes. Isto a levou há deixar um pouco de lado a prática da Meditação
e da Oração. Alertada por seu Confessor, retomou este hábito esquecido, mas
ainda não conseguia se devotar completamente ao Criador.
Ao se conscientizar de suas
fraquezas, Teresa busca inspiração em Santo Agostinho, do qual lê as
Confissões, e olhando uma imagem de Cristo muito sofrido e ensanguentado
perguntou: "Senhor, quem vos colocou aí?" Pareceu-lhe ouvir uma voz:
"Foram tuas conversas no parlatório que me puseram aqui, Teresa". Ela
chorou muito e a partir de então não voltou a perder tempo com conversas
inúteis e nas amizades que não a levavam à Santidade. Assumiu a partir desta
experiência a sua Conversão e voltou ao fervor da Espiritualidade Carmelita, a
ponto de criar uma Espiritualidade modelo.
Cristo
Padecente. Estátua no Convento da Encarnação, em Ávila. Contemplando este
“Cristo gravemente ferido“, Santa Teresa de Jesus provavelmente experimentou,
no ano de 1554, sua “Conversão” definitiva, começando a sentir em si,
vivamente, a presença de Deus.
Em um determinado período, de 1555 a 1556,
Teresa tem visões e ouve vozes. Ela não só afirma ver Jesus, como também São
Francisco de Assis e Antônio de Pádua ao lado de São Pedro de Alcântara, um dos
melhores amigos da Religiosa, atuando como Assessores em uma Cerimônia Litúrgica.
Este Santo acompanhou Teresa em sua prática religiosa, orientando-a em sua
caminhada.
Profunda era a dor que sentia
dos pecados cometidos e dolorosas eram as Penitências que fazia, se bem que os Confessores
opinassem que nenhuma dessas faltas chegava a ser grave. Em outra
visão lhe foi mostrado o lugar no inferno, que lhe teria sido reservado, se
tivesse seguido o caminho das vaidades. De tal maneira se impressionou com esta
revelação, que resolveu restabelecer a Regra Carmelitana, em todo o rigor
primitivo. Esse plano, embora tivesse a aprovação do Papa Pio IV, a mais
decisiva resistência encontrou da parte do Clero e dos Religiosos. Teresa,
porém, tendo a intenção de agir por Vontade de Deus, pôs mãos à obra e venceu.
Teresa viveu 27 anos no Mosteiro da Encarnação. Em 1562, com 47 anos, Teresa
deu início à Reforma dos Carmelos tão numerosos na Espanha. Obra gigantesca que
exigiu de sua Vocação para a Contemplação: doação total à ação, suas lutas e
experiências místicas.
Em 1567, Teresa conhece Frei
João da Cruz, seu grande companheiro nas Fundações. Ele vivia uma crise
vocacional, desejando sair do Carmelo em busca de uma vida mais radical. Mas
ela o convence a viver essa radicalidade no Carmelo mesmo. Santa Teresa e São
João da Cruz sofreram perseguições por causa da Reforma. Chegaram a ser
acusados perante a Santa Inquisição.
No mesmo ano, determinada a
seguir com rigor sua Religiosidade, ela funda o Convento de São José, em Ávila,
aliada a outras Irmãs desejosas de prosseguir no mesmo caminho. Desta forma,
ela quebra os elos com a Vida Religiosa da época, vista como um refúgio para
quem desejava uma vida mais branda e desprovida de dificuldades. Apesar de ter
seu projeto aprovado por São Pedro de Alcântara, por São Luís Beltrán e pelo
Bispo de Ávila, e a permissão do Padre Gregório Fernandez, Provincial dos
Carmelitas, para sua execução, ela foi amplamente censurada por nobres, juízes,
pela camada popular e até mesmo por suas companheiras de Apostolado.
A cerimônia de abertura do novo
Convento causou grande polêmica na cidade de Ávila. Teresa foi chamada por seus
superiores para se explicar e obteve a promessa do Padre Provincial de que,
assim que as coisas se acalmassem, ela poderia retornar para seu
recém-inaugurado Convento. Em 1568, ela foi liberada para prosseguir sua tarefa
de renovação e assim, ao longo de sua caminhada, instituiu mais Conventos,
sendo por isso chamada de ‘freira ambulante’, por suas constantes viagens.
Trinta e dois mosteiros (17
femininos e 15 masculinos) foram por ela fundados e outros tantos reformados.
Em todos, tanto no Convento dos Religiosos, como das Religiosas, entrou em
vigor a Antiga Regra. São João da Cruz foi quem assumiu e escreveu as Regras
para o segmento masculino, a pedido de Santa Teresa.
Não tardou que, em 1576, no seio
da Ordem se levantasse uma grande tempestade contra a Reforma. Veio a proibição
de novas Fundações, e Teresa viu-se obrigada a se recolher a um dos Conventos.
Parecia ter-se declarado o fracasso da sua obra: Foi quando interveio o rei
Felipe II. A perseguição afrouxou só pouco a pouco e, em 1580, o Papa Gregório
XIII declarou autônoma a Província Carmelitana Descalça.
Esta Obra sobre-humana não teria
tido o resultado brilhante que teve se não fosse a execução da Vontade Divina e
se Teresa não tivesse sido toda de Deus, possuidora das mais excelentes e
sólidas Virtudes, dotada de grande inteligência e senhora de profundos Conhecimentos
Teológicos.
Santa Teresa teve o dom de ler
nas consciências e predizer coisas futuras, não lhe faltou a cruz dos
sofrimentos físicos e morais. No seio das maiores provações, nas ocasiões em
que lhe parecia ter sido abandonada pelo Céu e pela Terra, era imperturbável
sua paciência e conformidade com a Vontade de Deus. No SS. Sacramento, achava a
forma necessária para a luta e para a vitória.
Teresa em sua Obediência atendeu
pedido de seus superiores, registrou toda a sua vida atribulada de tentações e Espiritualidade
Mística em livros como "Caminho da perfeição", “Castelo Interior ou
Moradas” e “Livro da Vida” e outros.
Um anjo transpassa
o coração de Santa Teresa de Jesus com o Dardo ardente do Amor Divino ( Transverberação ).
Retábulo ( 1646 ) de Lorenzo Bernini, Roma,
Santa Maria della Vittoria.
Neles, ela própria narra como um Anjo transpassou seu coração com uma seta de fogo. Escreveu poemas famosos e de grande valor Espiritual como "Nada te perturbe", "Alma, busca-te em Mim", "Morro porque não morro" e outros, que são ainda hoje, fontes de perene vida e seta que aponta a finalidade da Via Carmelita: União absoluta com Deus até se formar uma espécie de Matrimônio Espiritual entre a Alma e Deus.
Em sua Biografia há Capítulos, que dão testemunho da intensidade da sua vida interior. O que diz sobre os quatro degraus da Oração, isto é, sobre o Recolhimento, a Quietação, a União e o Arrebatamento, é realmente aquilo que a Oração da sua festa chama “Pábulo da Celeste Doutrina”. Graças extraordinárias a acompanhavam constantemente como fossem: comunicações diretas divinas, visões, presença visível de Cristo.
Oito anos antes de deixar este mundo, foi-lhe revelada à hora da morte. Com muita devoção recebia os Santos Sacramentos, e constantemente rezava Jaculatórias como estas: “Meu Senhor, chegou afinal a hora desejada, que traz a felicidade de ver-vos eternamente.“ – “Sou uma filha de Vossa Igreja. Como filha de Igreja Católica, quero morrer.” -- “Senhor, não me rejeiteis a Vossa face. Um coração contrito e humilhado não haveis de desprezar”.
Em uma de suas viagens, para a cidade de Alba de Tormes, acompanhada pela Beata Ana de São Bartolomeu, sentiu-se muito fraca e, três dias depois de chegar ao local planejado, faleceu, quando os últimos Sacramentos foram aplicados pelo Padre Antônio de Heredia. Santa Teresa morreu no dia 4 de outubro de 1582, com idade de 67 anos no Convento de Alba de Torres, Espanha. Logo após sua morte, o corpo da Santa exalava um perfume deliciosíssimo. Até o presente dia se conserva intacto. Seu coração, apresentando larga e profunda ferida, acha-se guardado num precioso relicário na Igreja das Carmelitas em Alba.
Santa Teresa D’Ávila foi beatificada em 1614; canonizada em 1622 sendo em 27 de setembro de 1970, pelo Papa Paulo VI, proclamada Doutora da Igreja. Sua festa é comemorada no dia 15 de outubro.
Cronologia
1519 - Nascimento de seu irmão, Lourenço.
1520 - Nascimento de seu irmão, Antônio.
1521 - Nascimento de seu irmão, Pedro.
1522 - Teresa foge com seu irmão Rodrigo; nasce
seu irmão, Jerônimo.
1527 - Nascimento de seu irmão, Agostinho.
1528 - Nascimento de sua irmã, Joana e morte de
D. Beatriz de Ahumada, sua mãe.
1531 - Teresa entra como aluna interna no Convento
de Nossa Senhora da Graça.
1535 - 2 de novembro: foge de casa para a
Encarnação
1536 - 2 de novembro: Teresa toma o Hábito
1537 - 3 de novembro: professa como Carmelita no Convento
da Encarnação.
1538 - Outono: sai enferma do Convento da
Encarnação. Lê o “Tercer abecedário”
1539 - 15 de agosto: colapso de quatro dias na
casa paterna; regressa ao Convento da
Encarnação; paralítica
durante “quase três anos”.
1542 - curada, abandona a Oração.
1543 - Morre seu pai D. Alonso de Cepeda; à
época, Pe. Vicente Baron é seu Diretor Espiritual.
1546 - Morre seu irmão Antônio de Cepeda em
Iñaquito, Peru.
1554 - Converte-se perante um Cristo chagado; Os
jesuítas instalam-se em Ávila.
1556 - Confessor: Pe. Baltasar Alvares
1557 - Morte de seu irmão Rodrigo de Cepeda no
Chile; Colóquio com São Francisco de
Borja.
1559 - “Eu te darei o livro vivo”: visões de
Jesus Cristo
1559-60 - Visão do inferno;Teresa e suas companheiras
resolvem fundar o Convento São José
conforme a Regra Primitiva
do Carmelo; encontro com São Pedro de Alcântara; escreve a primeira Relação.
1561 - Iniciam os trâmites para a Fundação; 24 de
dezembro: ordem para mudar-se para
Toledo, casa de dona Luisa de
la Cerda.
1562 - Teresa permanece algum tempo na casa de D.
Luísa de la Cerda, em Toledo; 7 de
fevereiro: rescrito
apostólico autorizando a Fundação; junho: termina a primeira redação
do Livro da Vida; em 24 de
agosto funda o Convento de São José e regressa à Encarnação.
1563 - Sai do Convento da Encarnação e passa a
residir no de São José. Encerra-se o
Concílio de Trento.
1564 - 21 de outubro: Primeiras Profissões no Convento
São José
1565 - 17 de julho: Bula de Pio IV, pobreza do
novo Carmelo; Fernando de Cepeda, seu
irmão, morre na Colômbia.
1566 - redige Caminho de Perfeição; agosto:
visita do Pe. Maldonado, Missionário na Índia
1567-– 18 de fevereiro: Chega a Ávila o Padre
Rubeo e dá a Teresa autorização para fundar
Mosteiros de Freiras e Frades;
27 de abril: Rubeo concede-lhe autorização para fundar; 13 de agosto: Fundação do Mosteiro
de Medina del Campo; primeiro encontro de Teresa com João da Cruz.
1568 - Redação das Constituições das Carmelitas Descalças;
abril: Fundação do Convento de
Malagón; 9 de agosto: de
Medina; 15 de agosto: de Valladolid; 28 de novembro: João da
Cruz funda o primeiro Convento
dos Frades Carmelitas Descalços em Duruelo.
1569 - 14 de maio: Fundação dos Conventos de Descalços
em Toledo; 22 de junho: fundação do Convento das Monjas em
Pastrana; 26 de agosto: nomeação de visitadores dominicanos.
1570 - 1º de novembro: Fundação do Convento de
Salamanca.
1571 - 25 de janeiro: Fundação do Convento de
Alba de Tormes; torna-se Superiora do
Convento de Medina del
Campo e em 6 de outubro do da Encarnação.
1572 - João da Cruz torna-se Capelão do Convento
da Encarnação; no final de 1572 e início de 1573 escreve
Resposta a um Desafio ( Adaptado de: www.google.com.br - Escritos de Santa Teresa d'Ávila; 18
de novembro: Graça do Matrimônio Espiritual.
1573 - 25 de agosto: começa a redação das
Fundações em Salamanca.
1574 - Março: viaja de Alba para Segóvia com São
João da Cruz; 19 de março: fundação do
Convento em Segóvia; 7 de
abril: chega a Segóvia a Comunidade de Pastrana; 6 de outubro: termina no Convento da
Encarnação o seu mandado de Priora; regresso a São José de Ávila.
1575 – 24 de fevereiro: fundação do Convento de
Beas; abril-maio: encontro com Gracián em
Beas; 29 de maio: fundação
do Convento de Sevilha; julho: Inquisição toma o autógrafo de Vida; 12 de agosto: chega da América a
Espanha Lourenço; denunciada à Inquisição de Sevilha.
1576 - Fundação do Convento de Caravaca por Ana
de Santo Alberto; 4 de junho Teresa sai
de Sevilha e instala-se no Convento de Toledo. Retoma o livro das
Fundações e escreve o
Modo de Visitar os Conventos.
1577 – janeiro-fevereiro: episódio do Vejámen; 2
de julho: Teresa começa a escrever o
Castelo interior, que será terminado em 29 de novembro; 27 de
julho: em Ávila, o Carmelo
de São José passa à Jurisdição da Ordem; São João da Cruz é
raptado na noite de 3 para 4
de novembro. Teresa cai da escada e desloca o braço esquerdo em 24
de dezembro.
Braço
esquerdo de Santa Teresa de Jesus. Convento de Alba de Tormes.
1578 - Morte do Pe. Rubeo, Superior Geral do
Carmelo; em Ávila chegam os Breves
condenatórios de Sega (23 de julho – 20 de dezembro)
1579 – 6 de junho: quatro avisos aos Descalços;
viaja a Medina, Valladolid, Salamanca,
Alba, Ávila, Toledo e Malagón; 24 de novembro: chega a Malagón
1580 - Fundação do Convento de Villanueva de la
Jara, 21 de fevereiro. Viaja de
Villanueva a Toledo, Madri, Segóvia; 22 de junho: Breve de
separação dos Descalços; 26 de
junho: morre seu irmão, Lorenço, em La Serna; agosto: gravemente
enferma em Valladolid;
20 de dezembro: fundação de Palencia.
1581 – 3 de março: Capítulo de Alcalá; escreve a
Relação 6; 3 de junho: fundação de
Soria; viaja para Soria, Osma, Villacastin, Ávila; 10 de setembro:
Priora no Convento São
José, de Ávila.
1582 – Janeiro: sofrida viagem de Ávila a Burgos;
20 de janeiro: São João da Cruz e Ana
de Jesus fundam em Granada; abril: sai a primeira expedição de Carmelitas
Missionários
para a África; 19 de abril: fundação de Burgos; 26 de julho: deixa
Burgos; viagem para
Palencia, Valadolid, Medina e Alba de Tormes; 20 de setembro:
chega a Alba de Tormes, enferma. 4 de outubro morre em Alba de Tormes.
Relicário com o
coração de Santa Teresa de Jesus na Igreja do Convento de Alba de Tormes.
Saltério que Santa Teresa de Jesus tocava. Convento de Alba de
Tormes.
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